Setembro Amarelo 2024 | Ansiedade e depressão


Dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Em sintonia com esse evento mundial, foi criada no Brasil, em 2015, a campanha Setembro Amarelo com objetivo de ampliar a conscientização acerca do tema.  

Para desmistificar e ampliar a prevenção do suicídio, ao longo de setembro vamos conversar muito sobre bem-estar e saúde mental.


As palavras ansiedade e depressão cada vez mais fazem parte de rodas de conversa, surgem no noticiário ou são citadas em rede sociais. Você mesmo já deve ter falado ou, no mínimo, ouvido alguém dizer que se sente ansioso ou deprimido. Mas, de fato, qual o conceito por trás delas?

Inicialmente precisamos estabelecer a diferença entre o que é esperado, previsto, daquilo que é patológico: segundo o dicionário Michaelis, ansiedade pode ser um “estado emocional frente a um futuro incerto e perigoso no qual um indivíduo se sente impotente e indefeso”; e também um “desejo ardente ou veemente”. É uma resposta natural do organismo em situações de estresse, o que significa que é provável nos sentirmos ansiosos na realização de uma prova, ao aguardarmos a resposta sobre uma vaga de emprego, ou enquanto esperamos o nascimento de um bebê. Porém, se a pessoa fica ansiosa a maior parte do tempo, sem motivo aparente, apresenta sintomas como suor excessivo, palpitação, tremores, tontura, dificuldade de dormir ou de se concentrar, agitação, ou sente uma ansiedade tão intensa que a paralisa ou a faz deixar de realizar coisas das quais gosta ou precisa, nestes casos é importante um olhar cuidadoso, pois provavelmente ela está em sofrimento.

Atenção: depressão não é o mesmo que tristeza. Muitas pessoas utilizam como se fossem sinônimos, mas tristeza é algo pontual, já que ficaremos tristes com o recebimento de uma má notícia, ao discutir com alguém, ou numa situação de luto. Mas, se num período estendido houver a presença de tristeza, baixa autoestima, desinteresse generalizado, falta de motivação, pessimismo, desesperança, entre outros, talvez estejamos diante de um quadro depressivo.

E como saber se devo procurar ajuda?

Os manuais mais comuns, usados para diagnóstico no Brasil, que são a CID 11 (Classificação Internacional de Doenças) e o DSM–5-TR (Manual Estatístico de Transtornos Mentais), determinam que, além dos sintomas específicos, há dois fatores imprescindíveis para o estabelecimento do diagnóstico, tanto de ansiedade, quanto de depressão: tempo/duração e intensidade.

Se você, ou alguém que conheça, estiver num dos quadros descritos acima, procure um médico ou psicólogo para ajudá-lo.

O Insper, por intermédio do programa PulsAção, oferece o Hospital Digital Vitta, que conta com atendimento especializado em psiquiatria e psicologia.

Confira aqui todos os Canais de Escuta para colaboradores do Insper:

 

 

 

FONTES:

https://www.gov.br/saude

https://www.paho.org/

https://bvsalud.org/

https://www.scielo.br/


Linkedin
Facebook
Twitter
Youtube
FlickR