Apesar da redução da pegada de carbono fazer parte do planejamento de várias empresas ao redor do mundo, o gerenciamento de dark data não costuma figurar na lista de ações corporativas. Em média, 52% de todos os dados armazenados por organizações globalmente são dark data, e os responsáveis por gerenciá-los não têm nem ideia do conteúdo ou valor desses dados.
Mas o que é dark data?
Dark data, ou dados escuros, são informações coletadas, processadas e armazenadas de maneira regular e geralmente sem aproveitamento. As empresas mantêm esses dados por tempo indefinido, sem estruturação e sem plano de uso.
A Veritas Technology, em pesquisa realizada em 2020, estimou que 6,4 milhões de toneladas de CO2 são lançadas na atmosfera por ano, resultado da energia gasta no armazenamento de dark data.
A True Global Intelligence realizou um estudo identificando que dark data pode ser um recurso valioso e inexplorado, com potencial para gerar negócios. As organizações devem aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios do dark data com uma visão estratégica, investimento direcionado em tecnologia e treinamento das habilidades de seus colaboradores.
Como solucionar o acúmulo de dados nas organizações?
O tema ainda é muito recente, assim como o termo, e por isso é pouco debatido. Estratégias de dados e a busca por dark data devem sair do papel e se tornar uma prioridade organizacional e competência essencial, com gerenciamento de ponta a ponta de todos os dados. A digitalização é consequência do desenvolvimento tecnológico, e o gerenciamento racional dos dados também é parte da solução para a mudança climática.
Dark data no Insper
Confira alguns números do Insper
E-mail: 6.8TB
OneDrive: 79.1TB
Sharepoint: 25.7 TB
Servidor de arquivos: 8TB
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