Comissão de Acessibilidade entra em nova fase
Engajamento foi fundamental para formação da equipe, que tem como desafio a institucionalização de seus processos
O nosso Comitê de Acessibilidade entrou em 2019 de cara nova. Criada para discutir e aprimorar a acessibilidade na escola, ela conta, desde o começo deste ano, com um novo coordenador e uma nova equipe.
Coordenadora do time entre 2017 e 2018, Luciana Arjona passou o bastão para Vinícius Barqueiro, que já era membro da Comissão e que, em 2018, atuava como Secretário.
“Acreditamos que esta rotatividade entre os membros é benéfica para não sobrecarregar os envolvidos e para movimentar os trabalhos desenvolvidos. Esperamos, nesta nova etapa, seguir o caminho de conquistas percorrido pela Comissão até agora”, explica Barqueiro.
Até 2018, a Comissão de Acessibilidade contava com 10 membros. No começo deste ano, foi feito um convite a todos os colaboradores interessados em participar. A nova equipe conta, hoje, com 26 membros. Para Vinicius, o engajamento dos voluntários foi fundamental para que a escola montasse uma equipe tão bem preparada para atender às demandas.
“Somos imensamente gratos a todos que se dispuseram a compor o nosso time. Formamos uma equipe com muita energia e disposta a construir um trabalho para todos e, pela primeira vez, temos pessoas com deficiência e professores na equipe da CA”, conta Barqueiro, destacando que os reforços chegaram para trazer novos olhares e focos para os trabalhos da Comissão.
Conheça as equipes e as frentes de trabalho da Comissão de Acessibilidade:
- Coordenação: Vinícius Barqueiro
- Secretaria: Joyce Cocato
Frentes de trabalho | Atitudinais | Pedagógicos | Comunicação | Tecnologias Assistivas | Infraestrutura |
Objetivos | Busca medidas que abordem o comportamento humano, com foco nas pessoas com deficiência | Inclui práticas pedagógicas que estejam relacionadas à acessibilidade | Difunde as realizações da Comissão para toda comunidade Insper | Aborda a Tecnologia da Informação e Comunicação necessárias às adaptações para pessoas com deficiência | Cuida da acessibilidade de toda a parte arquitetônica dos prédios |
Líderes | Luciana Arjona e Renice Ton | Sergio Silva e Daniela Assofra | Elaine Bezerra | Gretta Carneiro | Thiago Otani |
Equipe | Elaine de Jesus
Raquel Lopes Willian Rodrigues Carla Carbone |
Flor Sotelo
Leia Ribeiro Priscila Queiroz Lucyane Luz |
Katia Mattos
Kelly Azevedo Paula Menerki Williane Macedo |
Amanda Dantas
Fabio Pelicano Vinícius Pereira |
Bruno Gomes
Joyce Cocato Ricardo Roman |
Um dos destaques da nova equipe da CA é a presença de pessoas com deficiência, que contribuem com suas percepções, fundamentais para aprimorar ainda mais as diferentes formas de acessibilidade da escola. Um destes participantes é o Vinicius dos Santos Pereira, que trabalha na Biblioteca Telles e nos contou um pouco da sua história:
“Minha mãe teve um parto difícil e passei por alguns problemas nos meus primeiros dias de vida, que acabaram causando minha deficiência auditiva. Quando criança, eu fazia leitura labial, o que fez com que ela demorasse a perceber minha deficiência. Somente com 10 anos minha piora se tornou mais perceptível, procuramos orientação médica e comecei a usar aparelho.
Meu processo de alfabetização foi rigoroso, pois minha mãe fazia com que eu escrevesse uma palavra várias vezes, até acertá-la. Com 16 anos, tive meu primeiro contato com as Libras (Língua Brasileira de Sinais), por meio de dois deficientes auditivos que conheci e que se comunicavam desta forma. Com eles, aprendi a língua de sinais, enquanto retribuía ensinando português, uma dificuldade comum aos surdos. Isso fortaleceu ainda mais minha relação com o idioma e fez com que despertasse em mim a paixão pelo ensino para deficientes. Depois de trancar duas faculdades, comecei a fazer Letras. Hoje, faço pós-graduação em Libras, com foco em educação para surdos.
Por aqui, sou o guardião da biblioteca. Atendo aos alunos e zelo pelo bom andamento e pela organização do ambiente. Fui tão bem acolhido no Insper que me sinto em casa, sinto que aqui é o meu lugar. É perceptível o esforço de todos em se adaptar à minha realidade. A Comissão de Acessibilidade é uma prova desta preocupação da escola em atender ao deficiente e facilitar a sua vida.
Minha expectativa em fazer parte dela é garantir a abertura das portas da escola para todos. Minha presença na equipe é importante para facilitar o dia a dia de outros deficientes auditivos, preparando a escola preventivamente para todas as necessidades que aparecerem. Acredito que quanto mais a Comissão der voz a deficientes, mais fácil se torna o seu trabalho. E a minha missão é fazer sugestões e correr atrás de melhorias para o bem de todos”.
Vinicius dos Santos Pereira trabalha na Biblioteca Telles e integra a equipe da Comissão de Acessibilidade do Insper
Compartilha: Jonathan
Jonathan vem neste mês para compartilhar uma dica de local próximo do Insper para almoçar. Confira!
Como trabalho na recepção da escola, tenho a chance de conversar com muita gente bacana e diferente que passa por aqui todos os dias. Nestes papos, tenho a sorte de receber diversas recomendações de lugares legais para almoçar, próximos ao Insper. É uma destas dicas que vou compartilhar com vocês hoje, do restaurante Torta no Quintal.
A sugestão de conhecer o restaurante foi de uma colega da Apoio à Pós-graduação, que me prometeu um local aconchegante e despojado.
Chegando no restaurante, que fica na Rua Comendador Miguel Calfat, 625, próximo ao Pão de Açúcar, me deparei com um ambiente com uma decoração bem diferente. Lá, eles pegam objetos que temos em casa e transformam em peças de decoração. O jeito inusitado com que eles fazem estas transformações e a forma como elas harmonizam com o ambiente é bem interessante! Outro destaque fica por conta do atendimento, que é excelente.
Os sucos também são ótimos, com destaque para Frutas Vermelhas, Suco Verde e Abacaxi com Maracujá. O serviço é rápido e os complementos, como os molhos, também são de primeira. Por lá, eles comercializam alguns produtos, como pimentas e cafés.
Uma dica importante é ir entre 13h30 e 14 horas, quando o movimento já diminuiu e o local está mais tranquilo. Mais cedo, o restaurante tem fila de espera. Acredito que quanto mais perto do fim de semana, maior seja o movimento, já que às sextas o restaurante fica bem cheio.
O local é de fácil acesso, ficando a aproximadamente 1 km da escola. Costumo ir a pé e a caminhada é bem tranquila. Para quem conhece o lugar e fica sem vontade ir até lá, a dica é que eles têm, também, serviço de delivery, pelo iFood e pelo Rappi. A entrega é rápida e a salada e a torta vêm em embalagens individuais. Acho que o preço é justo pelo que é oferecido.
Espero que aproveitem a dica e bom apetite!